sexta-feira, 29 de novembro de 2013

LAPA
TURISMO
Monumento ao Tropeiro
Localizado na principal entrada da cidade (trevo da BR 476), o painel em azulejos do artista paranaense Poty Lazzaroto (1924-1998) é uma homenagem aos tropeiros que, nas viagens entre Viamão (RS) a Sorocaba (SP) – no século XVIII –, faziam da Lapa um ponto de pouso. 

Avenidas Caetano Munhoz da Rocha e Dr. Manoel Pedro (Avenida das Tropas)
As principais avenidas da cidade, por onde no início da urbanização os tropeiros adentravam à cidade,  têm seus canteiros centrais calçados e arborizados, em que muitos moradores praticam corridas e caminhadas. É ponto de encontro e um dos cartões postais da acolhedora Lapa.

Arquitetura Histórica
A Lapa possui em seu Centro Histórico 38 edificações que datam do século XIX e 76 da primeira metade do século XX. Casas preservadas que revelam, por seus estilos, a origem de seus construtores. Na foto, parte de casas preservadas na Rua Cel. Francisco Cunha. 

Casa Vermelha
Localizada na esquina das ruas Barão do Rio Branco e Hipólito Alves de Araújo, foi construída na primeira metade do século XIX no sistema de “taipa” ou “pau a pique” (fato que pode ser observado pelos turistas em um recorte feito na parede). Servia para atender aos tropeiros como armazém de secos e molhados. O maior interesse de sua arquitetura está na união de duas fases marcantes da história: a morada/comércio, tipicamente em estilo luso-brasileiro, e a sua ampliação para fins hoteleiros, em estilo alemão, no final do século XIX. Durante décadas, na casa, além do hotel e do armazém de secos e molhados, funcionou também o principal ponto de aluguel de diligências e troles para longas viagens dos caixeiros-viajantes ou para cortejos nupciais. O tom rosa forte, que era usado na pintura da casa nas últimas décadas, originou o nome com que ela é hoje conhecida: “Casa Vermelha”. Atualmente abriga o acervo do Museu dos Tropeiros, Sala da Congada e o Centro de Artesanato Aloísio Magalhães com as associações APPA (Associação dos Produtores de Produtos Artesanais) e ACAVE (Associação dos Artesãos da Casa Vermelha), com exposições e venda de cestos, quadros, bordados, bibelôs, tecelagem, louças e uma infinidade de peças produzidas pelos artesãos locais. 

Praça General Carneiro
É assim denominada porque no local há uma estátua, de autoria de João Turim, do General Antônio Ernesto Gomes Carneiro, o qual comandou a resistência ao Cerco Federalista, em 1894.

Igreja Matriz de Santo Antônio
Construída entre 1769 e 1784 em estilo colonial português, é o marco arquitetônico mais antigo da Lapa. Dedicada a Santo Antônio, padroeiro da cidade, a edificação constitui grande exemplo da arquitetura luso-brasileira da segunda metade do século XVIII pelo emprego da técnica em pedra, retirada da Serra do Monge, pela torre-sineira e pelo desenho barroco no frontão. Tem em seu interior imagens de procedência europeia. Foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em abril de 1938. Situa-se em frente à Praça General Carneiro.

Theatro São João
Localizado na Praça General Carneiro, foi construído a partir de 1873 e possivelmente inaugurado em 1876. Em 1880, recebeu a visita do Imperador D. Pedro II e sua comitiva. Tornou-se realidade a partir da iniciativa da Associação Literária Lapeana. Francisco Therézio Porto Neto, membro desta associação, projetou e construiu o prédio, fazendo uma mistura de estilos: o palco em estilo Italiano, a plateia em Elizabetano e a frente em Neoclássico. As cadeiras não existiam na época e eram trazidas pelos escravos para seus senhores. O Theatro tem capacidade para 212 espectadores. Na época do Cerco da Lapa serviu como enfermaria, já que não havia tempo de enterrar os mortos e muitos foram jogados num poço que existia embaixo do palco. Este poço servia para melhorar a acústica e hoje se encontra lacrado.

Museu Histórico

Localizado ao lado do Theatro São João, seu interior guarda gravuras e objetos que relembram a guerra travada durante 26 dias na Lapa e reconstitui o leito de morte do herói daqueles combates. Durante o Cerco da Lapa, o local foi usado como casa pelo médico Dr. João Cândido Ferreira e também como enfermaria. Na primeira sala do prédio há o cenário real da morte do General Carneiro, com a marquesa ocupada por ele, que foi ferido no dia 07 de fevereiro e veio a falecer no dia 09 de fevereiro de 1894. O cobertor usado pelo General, ainda sobre a marquesa, e, ao lado, a valise do Dr. João Cândido passam a sensação de que tudo acabou de acontecer. Na parede, o quadro “A Morte do General Carneiro”, do conceituado pintor Theodoro de Bonna, retrata este momento. O museu guarda objetos pessoais do General Carneiro, como a carabina, a espada, o diário, as medalhas, selos em sua homenagem e o lenço manchado com seu sangue. Há também roupas usadas pelos republicanos, fotos dos comandantes de ambos os lados: figuras como Gumercindo Saraiva, conhecido como o Napoleão dos Pampas, seu irmão Aparício Saraiva, Juca Tigre (degolador), dentre outros Maragatos com seus lenços vermelhos no pescoço e suas bombachas largas. Do lado dos Pica-Paus, há imagens do General Carneiro, Coronel Lacerda, Coronel Dulcídio, José Aminthas da Costa Barros, entre outros, com seus quepes no formato do bico da ave pica-pau. Em uma das salas encontram-se objetos que fazem parte da história da cidade, como o vestido de noiva de 1774, usado no casamento de Gertrudes Maria dos Santos, que se casou aos 13 anos com Francisco Teixeira Coelho, 1º Capitão Mor (prefeito) da cidade.

Casa Lacerda *

Único museu federal na Lapa, fica na Rua XV de Novembro. Esta casa, construída em 1842, foi onde o coronel Joaquim de Rezende Correia de Lacerda, um dos personagens principais do Cerco da Lapa e braço direito do General Carneiro, nasceu (1845), viveu e morreu (1905). O local serviu de quartel aos republicanos durante o Cerco da Lapa e preserva sua decoração original. Nela se encontram objetos e móveis que demonstram os costumes e os modos de vida das famílias do século XIX. Logo na primeira sala do prédio há um ponto importante: o lugar onde foi assinado o termo de rendição da cidade, entre Maragatos e Pica-Paus. Os dormitórios ainda guardam cores e lembranças de antigamente. O banheiro é uma curiosidade a parte, de um tempo em que esse cômodo era considerado luxo e não necessidade. A cozinha disponibiliza aromas e objetos que transportam o turista para aquela época. Nos fundos da casa há um jardim e um quintal onde é possível imaginar crianças brincando e os adultos tomando chimarrão na refrescante brisa da tarde.

Panteon dos Heroes
Importante monumento cívico edificado em 1944 por ocasião do Cinquentenário do Cerco da Lapa. Situado em frente ao Museu Casa Lacerda, abriga homenagens e os restos mortais de militares que lutaram quando da Resistência Republicana de 1894. Na parte externa, encontram-se canhões Krupp 75 mm, usados na época. 

Planta da Cidade
Ao lado esquerdo do Panteon dos Heroes, em local aberto, encontra-se uma placa comemorativa do Cinquentenário do Cerco da Lapa, intitulada "Planta da Cidade da Lapa", em 1894. Essa placa de bronze, com 1,40m de largura x 2,00m de altura, em base de pedras de arenito, contém um quadro explicativo que traz antigas e atuais denominações e indica onde aconteceram as principais batalhas do Cerco da Lapa.

Placa de Descrição do Cerco da Lapa
Localizada ao lado direito do Panteon dos Heroes, apresenta a descrição do Cerco da Lapa pelo Coronel Líbero Guimarães, intitulada “O Episódio do Cerco da Lapa em 1894”. Esta, como a anterior, tem 1,40m de largura x 2,00m de altura, possui a base em pedras de arenito e contém informações sobre o confronto.

Casa dos Cavalinhos
Situada ao lado do Panteon dos Heroes, a Casa da Memória é também conhecida como Casa dos Cavalos Alados ou Casa dos Cavalinhos. Construída em 1888, recebeu este nome por apresentar o desenho de 10 cavalos com asas (8 na fachada e 2 nas laterais). Isso se deve ao fato de seu primeiro dono ter sonhado com cavalos alados e ganho o prêmio máximo da loteria imperial. Adquirida e restaurada pela Prefeitura Municipal, mantém e conserva documentos históricos da cidade. Em seu interior há objetos raros, como livros atingidos por projéteis durante o Cerco. Na primeira sala, onde são recebidos os visitantes, destaca-se a decoração Art Noveau das paredes.

Painel de Lapeanos Ilustres
Localizado na Praça Joaquim Lacerda, em frente à Casa da Memória e ao lado do Panteon dos Heroes, é composto por nove placas em bronze, de 0,60m x 1,00m, que homenageiam personagens lapeanos que se destacaram na história em âmbito local, nacional e internacional. Receberam a homenagem: Ubaldino do Amaral; João Cândido Ferreira; Dr. Manoel Pedro Santos Lima; Joaquim de Almeida Faria Sobrinho, Barão dos Campos Gerais; Victor Ferreira do Amaral; Joaquim Rezende Correa de Lacerda, o Embaixador Hipólyto Alves de Araújo, e Ney Braga.

Fonte do Quebra Pote
O Beco do Quebra Pote, nos séculos XIX e XX, era o local usado para o abastecimento da cidade. Pesquisas arqueológicas mostram também que, mais tarde, o antigo beco foi local de descarte de lixo doméstico proveniente das residências mais ricas. No local foram encontrados fragmentos de cerâmicas, louças holandesas, inglesas e chinesas, faiança fina, além de vidros e ferro. A antiga Fonte do Quebra Pote, localizada na Rua da Fonte – entre as Ruas Tenente Henrique dos Santos e Duca Lacerda –, foi restaurada com a construção de uma praça com quadra poliesportiva e parque infantil. 

Câmara Municipal
Localizada na Alameda David Carneiro, foi inaugurada em 1868 como Casa de Câmara e Cadeia. No térreo funcionou a primeira casa de detenção da cidade. Sua arquitetura portuguesa (único exemplar no Paraná e um dos poucos no país) era símbolo da autonomia municipal do Brasil. O plano para a construção da obra da cadeia foi feito em 1829, mas a obra iniciou somente em 1848. Alguns anos mais tarde o edifício foi reformado para abrigar a Escola Normal. Durante a restauração do prédio, em 1981, foram observadas as mesmas características do século passado e a construção foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Voltando a abrigar no pavimento superior a Câmara Municipal da cidade, resgatou-se o uso original da construção, fato raro no Brasil – o Senado Federal conferiu à Câmara Municipal da Lapa um diploma alusivo por esse fato. Atualmente, sedia o plenário do Legislativo Municipal no pavimento superior.

Museu de Armas
O pavimento inferior da Casa de Câmara e Cadeia abriga um museu de época, particular, denominado Museu de Armas. Lá estão expostas as armas da Revolução Federalista e as usadas pelo Exército Brasileiro durante o Império, como canhões Krupp de diversos modelos e calibres, metralhadoras Nordenfeld de fabricação inglesa, fuzis, canhões e balas, essas retiradas da Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres, na Ilha do Mel. Armazena também duas cópias de gravuras de Debret, obras de 1827, quando de sua visita ao Brasil, com aspectos de Curitiba e da própria Lapa, fotos de heróis lapeanos, além de objetos de uso pessoal destes.

Monumento ao Barão dos Campos Gerais
David dos Santos Pacheco (Lapa, 28 de junho de 1810 - 1º de novembro de 1893), o  Barão dos Campos Gerais, foi um dos maiores tropeiros do Brasil no século XIX . O prestígio adquirido como comerciante de gado levou-o para a política, sendo ele um dos fundadores do Partido Liberal. Batalhou arduamente para a emancipação política da 5° Comarca de São Paulo, no biênio 1854 / 1855, chegando a exercer o cargo de vice-presidente do Paraná. Tornou-se comandante da Guarda Nacional em Curitiba e, durante a Guerra do Paraguai, organizou um batalhão de voluntários com 150 soldados. O monumento é uma homenagem que eterniza o legado do político, tropeiro e fazendeiro paranaense, prestada pelo Instituto Histórico Paranaense. Em 1963 foram transladados para o local seus restos mortais e de sua esposa Ana Pacheco de Carvalho, a Baronesa dos Campos Gerais. Está Instalado ao lado da Câmara Municipal / Museu de Armas.

Monumento ao Expedicionário
Situado na Alameda David Carneiro, junto à casa da Câmara e Cadeia, o monumento é uma homenagem aos 80 lapeanos que combateram na Segunda Guerra Mundial. Obra em granito escuro, do escultor Antonio Leonidas de Couto, composta por dois blocos de 2,10m x 1,90m, tem gravado o nome dos expedicionários locais como forma de eternizar a bravura e a história desses heróis quase anônimos.

Santuário de São Benedito
Localizado entre as ruas Barão do Rio Branco e Cel. João Antonio Ramalho, foi construído em 1947, onde antes existiu uma capela erigida pelos escravos por volta de 1870. Abriga a imagem primitiva de São Benedito e seus vitrais compõem um ambiente de fé e beleza. É o maior santuário dedicado a São Benedito no mundo.

Museu do Mate
No século XIX, a Lapa tinha como centro das atividades econômicas a erva-mate, comercializada localmente. O primeiro engenho da cidade foi fundado em 1879, mas inaugurado somente em 1884. O ciclo da erva-mate marcou uma época de grande desenvolvimento econômico e social no Paraná. Assim, para contar essa história e valorizar a iguaria, foi criado o Museu do Mate, que exibe em seu interior peças, materiais utilizados na produção e transporte da erva, utensílios de plantio e colheita do século passado, além de fotos e artefatos que se fazem necessários para servir o chimarrão e o chá-mate.
Museu particular, situado junto à empresa Incomate (Legendária), na Rua Octavio José Kuss, 800.

Visitas com agendamento prévio pelo telefone (41) 3622-1303.

Parque Linear
Medida sustentável de uso e ocupação das áreas de fundo de vale e contenção de enchentes, visando à preservação de moradias próximas ao córrego Passo dos Neves. Com aproximadamente 60.000m², abrange desde a Rua Barão dos Campos Gerais, na Vila Barcelona, até o trevo de entrada da cidade. Disponibiliza ciclovia, quadra poliesportiva, churrasqueiras, banheiros e área de lazer. 

Parque Estadual do Monge
Localizado ao final da Avenida Getúlio Vargas – a 3,5 km do centro – tem como principal atração a Gruta do Monge, onde em 1847 viveu o místico Monge João Maria D’Agostinis, que se dedicava ao estudo das plantas, medicava enfermos, realizava profecias e fazia orações. Este possuía olhar manso, estrutura baixa, rosto magro, barba grisalha, vestia hábito franciscano sobre o qual caíam longos cabelos e repartia com seus semelhantes o único bem que possuía – a fé. Devido aos milagres atribuídos ao Monge, a Gruta recebe pessoas que depositam seus pedidos de cura. O parque foi criado pela Lei nº 4170, de 1960, e pelo decreto nº 8575, de 1962. Possui uma área de 55 ha, com significativa vegetação, além de quedas d'água. No alto da elevação, quase na entrada do Parque, está a estátua de Cristo abençoando a cidade.

Aluno : Diego Henrique  Nº 9 2B

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