domingo, 1 de dezembro de 2013


CONCLUSÃO DA MAQUETE DO MAPA DO PARANÁ:
Sinto-me orgulhosa pelo trabalho realizado pelo 2° ano B de 2012 e 2013,que realizaram essa atividade e todas as outras postadas no Blog,só tenho a agradecer a colaboração de cada um dos alunos e alunas no PROJETO TURISMO CARTOGRÁFICO e também a sempre ajuda do professor Osni ,e a professora Miria que me oportunizou desenvolver o projeto que ela escreveu. MUITO OBRIGADA !  









sexta-feira, 29 de novembro de 2013


Pontos turísticos de Piraquara

Barragem do Cayuguava – Piraquara I
clique para ampliarBarragem do Cayuguava - Piraquara I (Foto: Bruno Oliveira)
O crescimento da população de Curitiba e Região Metropolitana criou a necessidade da construção desta represa para garantir a distribuição de água. A barragem do Cayuguava foi inaugurada em 08 de março de 1979, sendo a primeira grande Barragem de acumulação de água para abastecimento público do Paraná. Ela foi construída com capacidade para 23 bilhões de litros de água, aumentando em 8,5%, ou 600 litros por segundo a oferta de água para Curitiba e Região. O empreendimento tem dupla finalidade: armazenar água bruta, disponibilizando mais matéria-prima para enfrentar os períodos de estiagem e regular a vazão do Rio Iguaçu. Com a sua capacidade, ela garante o abastecimento de água contínuo para cerca de 350 mil pessoas.
Barragem Piraquara II
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            para ampliarBarragem Piraquara II (Foto: Bruno Oliveira)
A Barragem Piraquara II, localizada na região do Alto Iguaçu, teve sua construção iniciada em 2003 e foi inaugurada em 2 de setembro de 2008. A Barragem possui um reservatório de 21 milhões de metros cúbicos de água e é uma das quatro Barragens que compõem o sistema de regularização e reforço para o abastecimento de água da capital. Estas Barragens são: Piraquara I e II, Iraí e Passaúna. Com essa capacidade, o reservatório garante o abastecimento para mais de 650 mil habitantes em Curitiba e outros seis municípios da Região Metropolitana. Para a construção do aterro foram necessários 364 mil metros cúbicos de terra compactada e a área alagada foi 5,64 Km². A barragem tem 17 metros de altura e 670 metros de comprimento. Nesta unidade são produzidos 1.140 litros de água por segundo, sendo que a Região Metropolitana consome cerca de oito mil litros de água por segundo.
Antiga Estação Ferroviária
clique para ampliarAntiga Estação Ferroviária (Foto: Bruno Oliveira)
A Estação Ferroviária de Piraquara foi inaugurada em 1885. É um dos locais mais antigos do centro histórico da cidade e fazia parte da chamada Fazenda Piraquara, na freguesia de São José dos Pinhais. Segundo historiadores, a cidade se desenvolveu e praticamente foi criada pela estrada de ferro, pois em torno desta Estação surgiu um povoado e a construção de serrarias e engenhos de mate, que iniciaram um período de prosperidade. A grande quantidade de araucária na região foi o principal produto de transporte da nova estrada de ferro e uma das razões de sua viabilidade econômica. O movimento foi tão grande que da Estação nasceu a cidade de Deodoro, que alguns anos depois voltou a chamar-se Piraquara. A Estação original foi modificada nos anos 40 e está da mesma maneira até hoje.
Morro do Canal
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            para ampliarMorro do Canal (Foto: Bruno Oliveira)
Subir o Morro do Canal, que fica localizado em Piraquara, significa a oportunidade de admirar belas paisagens após a caminhada. Com 1.373 metrosacima do nível do mar, a subida ao Morro leva cerca de uma hora e meia, com pontos mais difíceis ao se aproximar da gruta, que está antes do topo do Morro. Lá de cima é possível avistar as represas da região, o Morro do Vigia que fica em frente, a Baía de Antonina e outros pontos do litoral do Estado, além de uma visão geral da cidade de Curitiba. O nível de dificuldade da caminhada é baixo para médio e respeitando os limites de do corpo, qualquer pessoa pode fazer o passeio. Ao chegar ao cume do morro, a paisagem recompensa. 
Linha Férrea
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            para ampliarLinha Férrea (Foto: Bruno Oliveira)
A construção da ferrovia começou em 1880, mas era considerada impossível por engenheiros europeus. O objetivo da ferrovia era estreitar a relação entre as cidades do litoral paranaense e a capital, além de ligar o Porto de Paranaguá aos sul do Brasil, para a distribuição dos grãos, garantindo o apoio ao desenvolvimento econômico da região. Trabalharam nesta obra mais de nove mil homens, de Curitiba e litoral, que vieram da lavoura. O esforço deles, de engenheiros e de outros profissionais resultou numa das mais ousadas obras da engenharia mundial. Em 02 de fevereiro de 1885 a ferrovia foi inaugurada. Participaram da primeira viagem engenheiros, autoridades federais e locais, jornalistas e outros convidados, e a viagem entre Paranaguá e Curitiba durou nove horas. A Ferrovia tem 110 quilômetros de extensão, com centenas de obras de arte da engenharia como 13 túneis ativos e um desativado, 30 pontes e inúmeros viadutos de grande vão. Destacam-se a Ponte São João, com 55 metros de altura, e o Viaduto do Carvalho, assentado sobre cinco pilares de alvenaria na encosta da rocha. 
Restaurante Obra Prima
clique para ampliarRestaurante Obras Prima (Foto: Bruno Oliveira)
O imóvel onde hoje está o Restaurante Obra Prima foi a casa e escritório de Antonio Meirelles Sobrinho, imigrante português que se tornou um empresário de sucesso em Piraquara. Ele chegou ao Brasil com 13 anos e foi trabalhar no comércio. Economizando, aos vinte anos abriu seu próprio estabelecimento e na década de 20 era considerado um dos mais importantes industriais do Paraná. Quando chegou à Piraquara, que ainda se chamava Vila Deodoro, as principais atividades na cidade eram exportação de erva-mate, cereais, cascas para curtume e lenha. Antonio era proprietário da empresa que fornecia energia para o local, além de uma casa de negócios de fazendas, armarinhos, louças, objetos de uso doméstico, entre outros. Sua serraria, à força hidráulica, produzia barricas para armazenar a erva-mate que era exportada. Em 1923 ele construiu essa casa, onde morava no andar superior com a família, e embaixo funcionava o escritório e comércio. A casa de Antonio Meirelles foi restaurada e hoje parte dela funciona como restaurante. O nome da rua é uma homenagem a quem foi um dos maiores empreendedores do município.
Chaminé – Barragem Piraquara I
clique para ampliarChaminé - Barragem Piraquara I (Foto: Bruno Oliveira)
A chaminé de tijolos, que emerge do lago da Represa Cayguava, pode ser vista por quem caminha pelas trilhas da região ou passeia de trem pela Serra do Mar, logo depois do Túnel Roça Nova. Muitas pessoas acreditam que a chaminé é remanescente de uma antiga olaria ou serraria que foi submersa quando com a criação da represa, em 1979. Porém, em 2009, o engenheiro agrônomo e professor Roberto Cobbe veio a Curitiba e trouxe uma série de fotografias feitas por seu pai, Pedro Vicente Cobbe, em suas andanças pela Serra do Mar na década de 1930. Uma das fotos mostrava uma construção com uma chaminé muito alta e tinha uma anotação: casa de bomba. Ao ver a imagem, o pesquisador e montanhista paranaense Nelson Luiz Penteado Alves, que estava pesquisando a origem da chaminé, lembrou de suas caminhadas pela Serra e associou a chaminé ao que restava da antiga casa de bomba. A função dela era elevar as águas do Rio Cayguava, reforçando o abastecimento da Represa do Carvalho, que armazenava a água consumida em Curitiba até meados do século 20. 
Igreja Matriz Senhor Bom Jesus dos Passos
clique para ampliarIgreja Matriz Senhor Bom Jesus dos Passos (Foto: Bruno Oliveira)
A inauguração da atual Igreja Matriz do Senhor Bom Jesus dos Passos aconteceu em 1921. O Padre Lecont, francês, foi o responsável pela iniciativa da construção da Matriz, com muita persistência. Antes disso, os trabalhos religiosos em Piraquara, por volta da segunda metade do século XIX, eram realizados pelo desejo dos poucos moradores da região. Com o início das obras da ferrovia e o movimento provocado com a chegada de novos moradores, o povo sentiu a necessidades de ter uma igreja. Assim, um grupo se uniu e construiu uma pequena capela de madeira, por volta de 1978. Em data não determinada, a Baronesa do Cerro Azul ofereceu à capela uma imagem do Senhor Bom Jesus dos Passos, a quem essa passou a ser dedicada. O Senhor Bom Jesus dos Passos é o padroeiro de Piraquara e seu dia é comemorado em 06 de agosto. No dia 1º de julho de 1923 realizou-se a colocação dos sinos na torre da Matriz, com uma missa de ação de graças. Em 1927 iniciaram as obras para a construção da primeira casa paroquial, que já foi reconstruída duas vezes. Em 1931 foi construída a escadaria de pedras em frente à Matriz.
Túnel de Roça Nova
clique para ampliarTúnel de Roça Nova (Foto: Bruno Oliveira)
O percurso da Estrada de Ferro entre Curitiba e Paranaguá possui hoje 13 túneis, mas na época da inauguração eram 14. O Túnel da Roça Nova é o primeiro no caminho e o maior túnel aberto na Serra do Mar para a passagem da ferrovia, com 429 metros de extensão. A altitude do local é de 955 metros, sendo o ponto mais alto da ferrovia, construída entre 1880 a 1885. A partir deste ponto o trem somente desce em direção ao litoral paranaense. Este Túnel foi construído em 1883 e desativado em 1969, devido à abertura de outro túnel, bem ao lado, com maiores dimensões para o tráfego de trens. O engenheiro responsável pela obra da ferrovia foi Antônio Pereira Rebouças Filho. A construção consagrou como engenheiros notáveis o Comendador Antônio Ferrucci e João Teixeira Soares, mas obedeceu, no trecho da serra, a diretriz do traçado elaborado por Antônio Pereira Rebouças Filho.
Parque Trentino
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            para ampliarParque Trentino (Foto: Bruno Oliveira)
O Parque Trentino está localizado na Colônia Santa Maria, local onde se instalaram os imigrantes trentinos, que chegaram à Piraquara no ano de 1878. Por Decreto, desde 2012 o Parque é compartilhado pela Prefeitura Municipal de Piraquara, Associação Agroecológica e Turística de Piraquara – Trento Transforma, Círcolo Trentino de Curitiba e Conselho de Assuntos Econômicos da Capela Nossa Senhora da Assunção. O lugar recebe os maiores eventos da cidade durante todo o ano: Festa de Aniversário de Piraquara, Festa do Carneiro no Rolete, a que mais recebe visitantes, e a Festa Trentina, que comemora a imigração. Além destas, outras comemorações e eventos são realizados no local, que tem em sua estrutura 40 metros de churrasqueira, 22 banheiros, inclusive com acessibilidade, duas cozinhas, cabine de caixa, salão fechado com cozinha e pátio para mesas.


Aluna:Rebeca Silva n°36

Campo do tenente

CAMPO DO TENENTE 


Turismo

Dotado de lindas paisagens, o município de Campo do Tenente, foi roteiro do “Caminho das Tropas”, antiga atividade econômica de transporte de bovinos, ligando o sul ao centro do país. Ao longo do seu território em contrastes com as imensas e planas áreas cultivadas, encontramos os casarões do início do século XIX e atrativos turísticos especialmente projetados para a pesca e lazer.
Nessa bucólica rural do município encontra-se edificado o “Mosteiro Trapista Nossa Senhora do Novo Mundo”, único templo brasileiro da Ordem Cisterciense da Estrita Observância (Monges Trapistas). Cercado de mata nativa, construído em estilo moderno, é dotado de hospedaria e procurado para retiro espiritual, se constituindo em ponto turístico – religioso, assim como a Igreja Matriz de Cristo Rei e a de São Sebastião. As capelas: do Morro de Santa “Ana e do Morrinho da Santa Cruz) são outros belos pontos turísticos, sua vista panorâmica e seu silencio proporciona momentos de reflexão e paz. Somados a isso, a nova Casa Cultural DOM POLSKI – (Braspol) , os casarões históricos, túnel da linha férrea do Pau – de – Casca; Ponte Férrea sobre o rio da Várzea, entre outros belos e imponentes pontos turísticos naturais.
LAPA
TURISMO
Monumento ao Tropeiro
Localizado na principal entrada da cidade (trevo da BR 476), o painel em azulejos do artista paranaense Poty Lazzaroto (1924-1998) é uma homenagem aos tropeiros que, nas viagens entre Viamão (RS) a Sorocaba (SP) – no século XVIII –, faziam da Lapa um ponto de pouso. 

Avenidas Caetano Munhoz da Rocha e Dr. Manoel Pedro (Avenida das Tropas)
As principais avenidas da cidade, por onde no início da urbanização os tropeiros adentravam à cidade,  têm seus canteiros centrais calçados e arborizados, em que muitos moradores praticam corridas e caminhadas. É ponto de encontro e um dos cartões postais da acolhedora Lapa.

Arquitetura Histórica
A Lapa possui em seu Centro Histórico 38 edificações que datam do século XIX e 76 da primeira metade do século XX. Casas preservadas que revelam, por seus estilos, a origem de seus construtores. Na foto, parte de casas preservadas na Rua Cel. Francisco Cunha. 

Casa Vermelha
Localizada na esquina das ruas Barão do Rio Branco e Hipólito Alves de Araújo, foi construída na primeira metade do século XIX no sistema de “taipa” ou “pau a pique” (fato que pode ser observado pelos turistas em um recorte feito na parede). Servia para atender aos tropeiros como armazém de secos e molhados. O maior interesse de sua arquitetura está na união de duas fases marcantes da história: a morada/comércio, tipicamente em estilo luso-brasileiro, e a sua ampliação para fins hoteleiros, em estilo alemão, no final do século XIX. Durante décadas, na casa, além do hotel e do armazém de secos e molhados, funcionou também o principal ponto de aluguel de diligências e troles para longas viagens dos caixeiros-viajantes ou para cortejos nupciais. O tom rosa forte, que era usado na pintura da casa nas últimas décadas, originou o nome com que ela é hoje conhecida: “Casa Vermelha”. Atualmente abriga o acervo do Museu dos Tropeiros, Sala da Congada e o Centro de Artesanato Aloísio Magalhães com as associações APPA (Associação dos Produtores de Produtos Artesanais) e ACAVE (Associação dos Artesãos da Casa Vermelha), com exposições e venda de cestos, quadros, bordados, bibelôs, tecelagem, louças e uma infinidade de peças produzidas pelos artesãos locais. 

Praça General Carneiro
É assim denominada porque no local há uma estátua, de autoria de João Turim, do General Antônio Ernesto Gomes Carneiro, o qual comandou a resistência ao Cerco Federalista, em 1894.

Igreja Matriz de Santo Antônio
Construída entre 1769 e 1784 em estilo colonial português, é o marco arquitetônico mais antigo da Lapa. Dedicada a Santo Antônio, padroeiro da cidade, a edificação constitui grande exemplo da arquitetura luso-brasileira da segunda metade do século XVIII pelo emprego da técnica em pedra, retirada da Serra do Monge, pela torre-sineira e pelo desenho barroco no frontão. Tem em seu interior imagens de procedência europeia. Foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em abril de 1938. Situa-se em frente à Praça General Carneiro.

Theatro São João
Localizado na Praça General Carneiro, foi construído a partir de 1873 e possivelmente inaugurado em 1876. Em 1880, recebeu a visita do Imperador D. Pedro II e sua comitiva. Tornou-se realidade a partir da iniciativa da Associação Literária Lapeana. Francisco Therézio Porto Neto, membro desta associação, projetou e construiu o prédio, fazendo uma mistura de estilos: o palco em estilo Italiano, a plateia em Elizabetano e a frente em Neoclássico. As cadeiras não existiam na época e eram trazidas pelos escravos para seus senhores. O Theatro tem capacidade para 212 espectadores. Na época do Cerco da Lapa serviu como enfermaria, já que não havia tempo de enterrar os mortos e muitos foram jogados num poço que existia embaixo do palco. Este poço servia para melhorar a acústica e hoje se encontra lacrado.

Museu Histórico

Localizado ao lado do Theatro São João, seu interior guarda gravuras e objetos que relembram a guerra travada durante 26 dias na Lapa e reconstitui o leito de morte do herói daqueles combates. Durante o Cerco da Lapa, o local foi usado como casa pelo médico Dr. João Cândido Ferreira e também como enfermaria. Na primeira sala do prédio há o cenário real da morte do General Carneiro, com a marquesa ocupada por ele, que foi ferido no dia 07 de fevereiro e veio a falecer no dia 09 de fevereiro de 1894. O cobertor usado pelo General, ainda sobre a marquesa, e, ao lado, a valise do Dr. João Cândido passam a sensação de que tudo acabou de acontecer. Na parede, o quadro “A Morte do General Carneiro”, do conceituado pintor Theodoro de Bonna, retrata este momento. O museu guarda objetos pessoais do General Carneiro, como a carabina, a espada, o diário, as medalhas, selos em sua homenagem e o lenço manchado com seu sangue. Há também roupas usadas pelos republicanos, fotos dos comandantes de ambos os lados: figuras como Gumercindo Saraiva, conhecido como o Napoleão dos Pampas, seu irmão Aparício Saraiva, Juca Tigre (degolador), dentre outros Maragatos com seus lenços vermelhos no pescoço e suas bombachas largas. Do lado dos Pica-Paus, há imagens do General Carneiro, Coronel Lacerda, Coronel Dulcídio, José Aminthas da Costa Barros, entre outros, com seus quepes no formato do bico da ave pica-pau. Em uma das salas encontram-se objetos que fazem parte da história da cidade, como o vestido de noiva de 1774, usado no casamento de Gertrudes Maria dos Santos, que se casou aos 13 anos com Francisco Teixeira Coelho, 1º Capitão Mor (prefeito) da cidade.

Casa Lacerda *

Único museu federal na Lapa, fica na Rua XV de Novembro. Esta casa, construída em 1842, foi onde o coronel Joaquim de Rezende Correia de Lacerda, um dos personagens principais do Cerco da Lapa e braço direito do General Carneiro, nasceu (1845), viveu e morreu (1905). O local serviu de quartel aos republicanos durante o Cerco da Lapa e preserva sua decoração original. Nela se encontram objetos e móveis que demonstram os costumes e os modos de vida das famílias do século XIX. Logo na primeira sala do prédio há um ponto importante: o lugar onde foi assinado o termo de rendição da cidade, entre Maragatos e Pica-Paus. Os dormitórios ainda guardam cores e lembranças de antigamente. O banheiro é uma curiosidade a parte, de um tempo em que esse cômodo era considerado luxo e não necessidade. A cozinha disponibiliza aromas e objetos que transportam o turista para aquela época. Nos fundos da casa há um jardim e um quintal onde é possível imaginar crianças brincando e os adultos tomando chimarrão na refrescante brisa da tarde.

Panteon dos Heroes
Importante monumento cívico edificado em 1944 por ocasião do Cinquentenário do Cerco da Lapa. Situado em frente ao Museu Casa Lacerda, abriga homenagens e os restos mortais de militares que lutaram quando da Resistência Republicana de 1894. Na parte externa, encontram-se canhões Krupp 75 mm, usados na época. 

Planta da Cidade
Ao lado esquerdo do Panteon dos Heroes, em local aberto, encontra-se uma placa comemorativa do Cinquentenário do Cerco da Lapa, intitulada "Planta da Cidade da Lapa", em 1894. Essa placa de bronze, com 1,40m de largura x 2,00m de altura, em base de pedras de arenito, contém um quadro explicativo que traz antigas e atuais denominações e indica onde aconteceram as principais batalhas do Cerco da Lapa.

Placa de Descrição do Cerco da Lapa
Localizada ao lado direito do Panteon dos Heroes, apresenta a descrição do Cerco da Lapa pelo Coronel Líbero Guimarães, intitulada “O Episódio do Cerco da Lapa em 1894”. Esta, como a anterior, tem 1,40m de largura x 2,00m de altura, possui a base em pedras de arenito e contém informações sobre o confronto.

Casa dos Cavalinhos
Situada ao lado do Panteon dos Heroes, a Casa da Memória é também conhecida como Casa dos Cavalos Alados ou Casa dos Cavalinhos. Construída em 1888, recebeu este nome por apresentar o desenho de 10 cavalos com asas (8 na fachada e 2 nas laterais). Isso se deve ao fato de seu primeiro dono ter sonhado com cavalos alados e ganho o prêmio máximo da loteria imperial. Adquirida e restaurada pela Prefeitura Municipal, mantém e conserva documentos históricos da cidade. Em seu interior há objetos raros, como livros atingidos por projéteis durante o Cerco. Na primeira sala, onde são recebidos os visitantes, destaca-se a decoração Art Noveau das paredes.

Painel de Lapeanos Ilustres
Localizado na Praça Joaquim Lacerda, em frente à Casa da Memória e ao lado do Panteon dos Heroes, é composto por nove placas em bronze, de 0,60m x 1,00m, que homenageiam personagens lapeanos que se destacaram na história em âmbito local, nacional e internacional. Receberam a homenagem: Ubaldino do Amaral; João Cândido Ferreira; Dr. Manoel Pedro Santos Lima; Joaquim de Almeida Faria Sobrinho, Barão dos Campos Gerais; Victor Ferreira do Amaral; Joaquim Rezende Correa de Lacerda, o Embaixador Hipólyto Alves de Araújo, e Ney Braga.

Fonte do Quebra Pote
O Beco do Quebra Pote, nos séculos XIX e XX, era o local usado para o abastecimento da cidade. Pesquisas arqueológicas mostram também que, mais tarde, o antigo beco foi local de descarte de lixo doméstico proveniente das residências mais ricas. No local foram encontrados fragmentos de cerâmicas, louças holandesas, inglesas e chinesas, faiança fina, além de vidros e ferro. A antiga Fonte do Quebra Pote, localizada na Rua da Fonte – entre as Ruas Tenente Henrique dos Santos e Duca Lacerda –, foi restaurada com a construção de uma praça com quadra poliesportiva e parque infantil. 

Câmara Municipal
Localizada na Alameda David Carneiro, foi inaugurada em 1868 como Casa de Câmara e Cadeia. No térreo funcionou a primeira casa de detenção da cidade. Sua arquitetura portuguesa (único exemplar no Paraná e um dos poucos no país) era símbolo da autonomia municipal do Brasil. O plano para a construção da obra da cadeia foi feito em 1829, mas a obra iniciou somente em 1848. Alguns anos mais tarde o edifício foi reformado para abrigar a Escola Normal. Durante a restauração do prédio, em 1981, foram observadas as mesmas características do século passado e a construção foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Voltando a abrigar no pavimento superior a Câmara Municipal da cidade, resgatou-se o uso original da construção, fato raro no Brasil – o Senado Federal conferiu à Câmara Municipal da Lapa um diploma alusivo por esse fato. Atualmente, sedia o plenário do Legislativo Municipal no pavimento superior.

Museu de Armas
O pavimento inferior da Casa de Câmara e Cadeia abriga um museu de época, particular, denominado Museu de Armas. Lá estão expostas as armas da Revolução Federalista e as usadas pelo Exército Brasileiro durante o Império, como canhões Krupp de diversos modelos e calibres, metralhadoras Nordenfeld de fabricação inglesa, fuzis, canhões e balas, essas retiradas da Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres, na Ilha do Mel. Armazena também duas cópias de gravuras de Debret, obras de 1827, quando de sua visita ao Brasil, com aspectos de Curitiba e da própria Lapa, fotos de heróis lapeanos, além de objetos de uso pessoal destes.

Monumento ao Barão dos Campos Gerais
David dos Santos Pacheco (Lapa, 28 de junho de 1810 - 1º de novembro de 1893), o  Barão dos Campos Gerais, foi um dos maiores tropeiros do Brasil no século XIX . O prestígio adquirido como comerciante de gado levou-o para a política, sendo ele um dos fundadores do Partido Liberal. Batalhou arduamente para a emancipação política da 5° Comarca de São Paulo, no biênio 1854 / 1855, chegando a exercer o cargo de vice-presidente do Paraná. Tornou-se comandante da Guarda Nacional em Curitiba e, durante a Guerra do Paraguai, organizou um batalhão de voluntários com 150 soldados. O monumento é uma homenagem que eterniza o legado do político, tropeiro e fazendeiro paranaense, prestada pelo Instituto Histórico Paranaense. Em 1963 foram transladados para o local seus restos mortais e de sua esposa Ana Pacheco de Carvalho, a Baronesa dos Campos Gerais. Está Instalado ao lado da Câmara Municipal / Museu de Armas.

Monumento ao Expedicionário
Situado na Alameda David Carneiro, junto à casa da Câmara e Cadeia, o monumento é uma homenagem aos 80 lapeanos que combateram na Segunda Guerra Mundial. Obra em granito escuro, do escultor Antonio Leonidas de Couto, composta por dois blocos de 2,10m x 1,90m, tem gravado o nome dos expedicionários locais como forma de eternizar a bravura e a história desses heróis quase anônimos.

Santuário de São Benedito
Localizado entre as ruas Barão do Rio Branco e Cel. João Antonio Ramalho, foi construído em 1947, onde antes existiu uma capela erigida pelos escravos por volta de 1870. Abriga a imagem primitiva de São Benedito e seus vitrais compõem um ambiente de fé e beleza. É o maior santuário dedicado a São Benedito no mundo.

Museu do Mate
No século XIX, a Lapa tinha como centro das atividades econômicas a erva-mate, comercializada localmente. O primeiro engenho da cidade foi fundado em 1879, mas inaugurado somente em 1884. O ciclo da erva-mate marcou uma época de grande desenvolvimento econômico e social no Paraná. Assim, para contar essa história e valorizar a iguaria, foi criado o Museu do Mate, que exibe em seu interior peças, materiais utilizados na produção e transporte da erva, utensílios de plantio e colheita do século passado, além de fotos e artefatos que se fazem necessários para servir o chimarrão e o chá-mate.
Museu particular, situado junto à empresa Incomate (Legendária), na Rua Octavio José Kuss, 800.

Visitas com agendamento prévio pelo telefone (41) 3622-1303.

Parque Linear
Medida sustentável de uso e ocupação das áreas de fundo de vale e contenção de enchentes, visando à preservação de moradias próximas ao córrego Passo dos Neves. Com aproximadamente 60.000m², abrange desde a Rua Barão dos Campos Gerais, na Vila Barcelona, até o trevo de entrada da cidade. Disponibiliza ciclovia, quadra poliesportiva, churrasqueiras, banheiros e área de lazer. 

Parque Estadual do Monge
Localizado ao final da Avenida Getúlio Vargas – a 3,5 km do centro – tem como principal atração a Gruta do Monge, onde em 1847 viveu o místico Monge João Maria D’Agostinis, que se dedicava ao estudo das plantas, medicava enfermos, realizava profecias e fazia orações. Este possuía olhar manso, estrutura baixa, rosto magro, barba grisalha, vestia hábito franciscano sobre o qual caíam longos cabelos e repartia com seus semelhantes o único bem que possuía – a fé. Devido aos milagres atribuídos ao Monge, a Gruta recebe pessoas que depositam seus pedidos de cura. O parque foi criado pela Lei nº 4170, de 1960, e pelo decreto nº 8575, de 1962. Possui uma área de 55 ha, com significativa vegetação, além de quedas d'água. No alto da elevação, quase na entrada do Parque, está a estátua de Cristo abençoando a cidade.

Aluno : Diego Henrique  Nº 9 2B